segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Que esfera brilhante é aquela no céu?

Nos últimos dias o sol, esse produto raro em Londres, tem feito o favor de aparecer. É uma coisa que chega a incomodar, já que uma pessoa já não está habituada a ver uma esfera no céu (azul!) a brilhar cá para baixo e a agraciar-nos com o seu calor.

Ora isto não significa é que o verão esteja a chegar. Amanhã começa fevereiro, o que significa que temos pelo menos mais 4 meses até que este se faça notar.

As lojas das redondezas não parecem pensar assim. Há duas semanas estava eu nas minhas compras semanais quando me deparo com uma secção inteira devotada a bronzeadores, protetores solares, e outros que tais. O meu primeiro pensamento foi: 'Okaaay...'. O segundo foi 'Onde estou, mesmo?'. Porque, tudo bem, um hipermercado tem de ter sempre todos os produtos disponíveis em todas as alturas do ano, mesmo os sazonais. Há sempre pessoas que vão passar férias ao estrangeiro e precisam de ir prevenidas. Mas, uma secção inteira? Que não estava lá no início de janeiro, portanto alguém deve ter pensado 'Epá, deve estar na altura de meter os protetores solares, já não estão 0 graus, o calor deve estar aí a aparecer.'

O mesmo com a Primark. Entro lá no sábado e o que é que vejo: uma secção inteira devotada a fatos de banho e bikinis. É um choque, especialmente quando uma pessoa acabou de tirar o gorro, o cachecol e as luvas que trazia da rua...

Hoje entrei novamente na loja e tive o prazer de dar uma vista de olhos mais detalhada pelas roupas. O que vi perturbou-me. Novamente. Filas e filas de t-shirts, camisas, camisolas fininhas de manga a três-quartos, saias e mini-saias (ok, isto há sempre), e vestidos! Vestidos daqueles estampados às flores, sem mangas, extremamente fofinhos. Tive de exercer uma grande dose de auto-controlo para não comprar um ou dois. Culpo a Primark por me ter enchido os olhos com roupa maravilhosa e me ter feito esquecer que estou em LONDRES e não num país tropical ou sequer mediterrânico. Esta mania das lojas porem coleção primavera/verão logo que acabam os saldos de janeiro frustra-me. Mas em Portugal era compreensível; era expetável que em Março já houvesse alguns dias em que se pudesse usar t-shirt. Agora em Londres? Nah... Ainda não esqueci os relatos do D. do último agosto: aparentemente chovia todos os dias, intensamente.

Portanto, senhores gestores das lojas, vamos lá a ter calma com isso. O sol anda a brilhar, é certo, mas isso é uma anormalidade, não a regra. E o tempo de usar t-shirts e vestidos sem mangas ainda vem longe.







S.   

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Consultorias, oh consultorias!

A minha maior ambição é trabalhar na Comissão Europeia. Uma ambição nada modesta, mas desde quando é que um sonho tem que ser modesto? Aliás, deve-se sonhar alto, para darmos o melhor de nós e não só o esforço mediano. Aim high, devia ser o lema de toda a gente. Claro que as ambições não se atingem num piscar de olhos, é preciso ir avançando passo a passo, sem nunca desistir.

Uma das disciplinas que escolhi este semestre (Lobbying and policy-making in the EU) não me tinha convencido totalmente. Lobbies, interesses a tentar influenciar a formulação de leis sempre me pareceu ser muito duvidoso, ter uma conotação negativa. Isso foi até ter começado a estudar esta disciplina.

Segundo consta, a Comissão tem pouco pessoal para lidar com as suas funções (fazer leis para 500 milhões de cidadãos). Portanto, precisa da informação detalhada e especializada que grandes grupos de interesse lhe podem fornecer para poder formular as leis como deve ser. E como é que esses grupos adquirem essa informação tão preciosa? Recrutam os serviços de investigadores. Segundo consta, há tanta gente a tentar influenciar o trabalho da Comissão Europeia como pessoas a trabalhar lá dentro.   

Ora, onde é que eu quero chegar... Existem inúmeras empresas cuja função é 'vender' os projetos encomendados por interesses de grupo, que por sua vez os vão fornecer à Comissão. Essas empresas, as consultorias, empregam investigadores, especializados na União Europeia e noutros assuntos mais específicos (ambiente, energia, transportes, saúde, etc.) para levarem a cabo esses projectos. O que significa que encontrei uma potencial carreira :)

É algo que me vejo definitivamente a fazer durante longos anos. Basicamente é uma extensão do mestrado, já que envolve apenas (apenas!) pesquisa e investigação. Seria como fazer teses mas com alguém a pagar-me para isso. É perfeito. O meu carácter encaixa perfeitamente nesse tipo de trabalho: meticulosa, perfecionista, adoro trabalhar sozinha durante longos períodos de tempo, serena e extremamente autónoma. E o que é melhor, estas empresas são absurdamente receptivas a candidatos! Normalmente as instituições não gostam de receber currículos especulativos, algumas colocam isso bem explícito no seu site, 'Só aceitamos candidaturas para vagas abertas'. Ora, as consultorias que já pesquisei enfatizam que os currículos de todos os candidatos que se interessarem por trabalhar para elas são bem-vindos. !!!

Por isso arranjei nova ocupação: pesquisar entre a extensiva lista de consultorias que trabalham com a UE (a UE fez o favor de colocar essa lista no seu site EuroActiv. Já alguma vez mencionei quanto a adoro?) e enviar o meu currículo, mais a aborrecida mas fundamental carta de apresentação (cover letter).

Desta vez não vou escrever uma única cover letter e enviá-la para todas as vagas a que quero concorrer, mudando apenas algumas coisitas. Nop. Vou escrever uma carta personalizada para cada consultoria, para exprimir o meu entusiasmo em trabalhar para a mesma e para que tenha a certeza que dei o meu máximo em cada candidatura.

Figas, please :)  ! 




P.S. - Esta foto provavelmente dá a impressão errada. A minha ambição é a Comissão sim, mas não ser Comissária. O trabalho de bastidores é muito mais a minha 'praia' ;)

S.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Diretamente do futuro

Normalmente quando passeamos por uma cidade os olhos vão abertos para tudo o que tem história, o que é do passado. Desta vez trago algo que descobri, sem querer, enquanto deambulava por Londres, diretamente do futuro :).





Nada mais nada menos que um carregador para carros elétricos. Quão fixe é isto? :)

Lugar de estacionamento reservado para carros elétricos, que foi no que reparei primeiro e que me levou a interrogar 'Quê? Porquê para carros elétricos?'. Ergui os olhos e deparei-me com aquela coisa magnífica, parecida com um poste, que me obrigou a olhar segunda vez para me certificar que estava a ler bem: Electric-car charger :D

Sempre tive na cabeça a ideia que o primeiro carro que eu comprasse teria de ser elétrico. Bom, talvez não o primeiro, porque ainda deve faltar uns anos para se produzirem em massa, mas não me vejo a gastar rios de dinheiro numa máquina poluidora do ambiente, e que come rios de gasóleo/gasolina (que anda a atingir valores absurdos em Portugal). Tudo isto faz menos sentido em Londres, onde tenho uma das melhores redes de transporte do mundo ao meu dispor, e onde existe uma congestion charge de cerca de 10 libras cada vez que se entra no centro da cidade com um carro. Para não falar da condução pela esquerda... Simplesmente não faz sentido.

Quero um carro elétrico. Pode ser pelo próximo Natal. Eu espero.



S.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Desafio

É sempre bom seguir o blog de pessoas que conhecemos. Ultimamente encontrei bastantes e por causa disso, comecei a pesquisar blogs que essas mesmas pessoas tinham nas suas listas de preferidos. O que é facto é que me entusiasmei e descobri alguns que valem a pena.

Também encontrei este desafio, que ao que parece circula pela blogosfera (não fazia ideia que havia destas coisas...) e achei tão random mas tão engraçado que decidi postar aqui e participar:

Desafio Random
Pôr a itálico as coisas idiotas que já fizemos:

1. Fingir que os tic-tac são cápsulas de remédio. 
2. Desenhar um relógio no braço.
3. Tapar o ralo do chão da banheira para fazer uma piscininha. 
4. Fazer a proeza de enfiar o dedo no próprio olho sem querer. 
5. Ficar a entortar aqueles lápis verdes até partir.
6. Apostar corrida de gotas na janela do carro quando está a chover (comigo próprio). 
7. Apagar tudo o que estavas a escrever quando vês que a outra pessoa está a digitar algo no msn.
8. Tentar equilibrar o interruptor da luz no meio, entre aceso e apagado.
9. Tirar melhor nota que o nerd da turma sem ter estudado.
10. Morder um copo de plástico depois de beber o que tinha para depois rasgar em várias tiras e fazer um sol.
11. Deixar sempre o volume do rádio/tv num número redondo ou múltiplo de 5.
12. Ficar com preguiça de colocar um rolo novo de papel higiénico no lugar e deixar o vazio.
13. Ficar desconfortável quando estás a ver um filme com os pais e começa uma cena de sexo. 
14. Falar mal de uma pessoa a alguém e descobrir que era um parente/amigo dela.
15. Responder algo para alguém que está à tua frente e só depois perceber que não era contigo.
16. Sentir a necessidade de premir uma tecla sempre que passa perto de um teclado ou piano.
17. Gritar quando a luz apaga.
18. Quando eras pequeno, fingir que estavas a dormir quando chegavas de carro a casa para te levarem ao colo.
19. Dizer coisas obscenas ou parvoíces quando um amigo está a falar com os pais ao telefone.
20. Colocar uma caixinha vazia de pastilhas no dedo indicador. 
21. Na hora de digitar a senha errar uma letra e apagar tudo só para ter certeza.
22. Escrever uma risada gigante no msn mesmo sem estar a rir.
23. Dar umas 5 chineladas numa aranha porque não morreu à primeira.
24. Estar a ver algo na televisão e mudar sem querer de canal ao tentar aumentar o volume.
25. Coçares-te com uma caneta e só depois de reparar que a ponta estava para fora e ficaste todo riscado.
26. Dizer à mãe de um amigo que não tinhas fome quando estavas cheio de fome. 
27. Tentar cortar um pedaço de carne e quando finalmente consegues, o pedaço voar do prato.
28. Molhares-te todo ao lavar uma colher. 
29. Querer digitar “!!!!!!!” e aparecer um “1” no meio !!!!!1!!
30. Perder mais tempo a procurar o comando da televisão do que se te levantasses. 
31. Colocar o braço perto da tv para os pelinhos do braço se levantarem. 
32. Quando as coisas estão complicadas querer voltar ao tempo em que as únicas preocupações era o Dragon Ball e as Navegantes da Lua.
33. Quando eras pequeno, acordar cedo e ir para a cama dos pais ver desenhos animados.
34. Ficar com raiva de ti mesmo quando queimas a língua.
35. Dizer números aleatórios quando alguém está concentrado a contar alguma coisa.
36. Achar que o teste foi fácil… até receber a nota.
37. Meter o telemóvel no silêncio quando era suposto desligares.
38. Contar quantas pessoas estão à tua frente para saber qual a questão que a professora te vai fazer.
39. Gozar um colega à frente da turma toda.
40. Fazer uma lista mental de todas as asneiras que fizeste quando o pai/mãe diz: ”precisamos de ter uma conversa".
41. Ficar nervoso quando alguém te diz: “Preciso de falar contigo...”
42. Ficar muito feliz quando uma pergunta no teste dá a resposta a outra.
43. Antes de adormecer contar quantas horas vais ter de sono até teres que acordar.
44. Pausar a música por 1 minuto e 1 hora e depois perceber que ela ainda tá pausada.
45. Mostrar um vídeo engraçado do Youtube para alguém e ficar a olhar para a cara da pessoa para ver se ela se está a rir.
46. Ficar entusiasmado na hora de comprar o material para a escola e na primeira semana já estar farto.
47. Entrar na banheira com a luz apagada, e quando sair, acender. 
48. Ter sempre a última folha do caderno rabiscada.
49. Estar no meio de um sonho e saber que aquilo não é real, que é só um sonho.
50. Entrar na farmácia só para me pesar. 
51. Colocar de volta o bico do lápis quando ele se parte.
52. Salvar arquivos com um nome teclado ao calhas por preguiça.
53. Ficar até o final do filme no cinema para ver se tem cenas extra. 
54. Fechar a porta do frigorífico devagar e ficar a olhar la para dentro para ver quando a luz apaga...
55. Estar no banho e começar a gritar "mããããe" porque a água está a arrefecer. 
56. Clicar com o botão direito no emoticon do MSN só pra ver o significado que a outra pessoa colocou.
57. Rasbicar alguma coisa enquanto fala no telefone.
58. Correr e deslizar no chão dos supermercados
59. Cada vez que olho para o tecto abro a boca. 
60. Reencaminhar uma daquelas mensagens que todos mandam a dizer que a tmn/optimos/vodafone faz anos e se reencaminhar a um certo número de pessoas ficas com o saldo a não sei quanto. 
61. Atender do gravador de mensagens e nós: Estou! Sim!

Diverti-me bastante a ler estas parvoíces e a pensar 'aííí, já fiz isto realmente' :D



S.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Surrealismo e Tudors

Ultimamente andava com a ideia metida na cabeça de que já tinha visto tudo o que há em Londres para ver, turisticamente falando. Dei voltas e voltas à cabeça e não conseguia arranjar um sítio que conhecesse onde ainda não tivesse ido. E isso estava-me a fazer muita confusão.

Os três dias passados com os meus primos em Londres foram de intensiva visita à cidade. Palmilhámos todos os sítios obrigatórios, entre eles alguns onde eu ainda não tinha estado, como a Torre de Londres, o Hyde Park, Kensington Gardens, St. James's Park e Piccadilly Circus. Ou melhor, onde ainda não tinha estado desta vez, já que na minha visita de estreia a Londres com os pais, em 2002, já tinha passado por esses sítios. Mas há coisas que só se vêem realmente com o state of mind certo :). A Torre de Londres é o melhor exemplo. Era de longe o sítio mais antecipado por mim na visita com os primos, uma vez que estou completamente imersa no mundo dos Tudors. A série que retrata os 6 casamentos de Henrique VIII, mais os livros de Philippa Gregory sobre o mesmo tema fizeram com que eu me deixasse fascinar pela Inglaterra quinhentista. Que melhor sítio para estar do que em Londres, vivendo a 20 min. de Hampton Court (palácio do dito rei) para me fascinar por essa época :D? Claro, a Torre é fulcral já que foi lá onde foram executadas duas das mulheres de Henrique VIII, mais um sem número de personagens históricas importantes, que ainda por cima aparecem na série. Tudo isto para dizer que desfrutei muito mais da minha 2ª visita à Torre, já que estava muito mais consciente da história e portanto mais atenta aos pormenores.Quando no início de janeiro, antes da ida a Portugal, fui a Hampton Court encerrei a lista de sítios antecipados que ainda me faltavam ver em Londres.

Esta semana, com a rotina normalizada e as aulas a começar, eu e a I. decidimos continuar os nossos passeios matinais de domingo. Não foi muito fácil ser inventivo, de maneira que nos voltámos para os museus grátis que abundam na cidade. Tate Modern. Er... A arte contemporânea é idiota. Por muito que me esforce por ser intelectual não consigo chegar a outra conclusão. Anyway, deu para as gargalhadas meio disfarçadas e para aprender alguma coisa: o surrealismo de Salvador Dalí vale sempre a pena. Tivemos a nossa primeira experiência de evacuação de emergência, já que o alarme começou a soar pelas galerias e fomos obrigadas a abandonar o edifício, juntamente com o resto dos visitantes. Pelas portas e escadas de emergência! Sempre quis passar por aquelas portas proibitivas. Mais uma experiência acumulada.

Com algum desapontamento nosso não foi nenhuma ameaça de bomba ou algo igualmente mítico, de forma que continuámos pela Millenium Bridge até à margem norte. Com a imponente St. Paul's Cathedral mesmo à minha frente enquanto atravessava a pé o rio e me deixava impressionar com a vista, ficou provado que Londres ainda me consegue surpreender. Sem esforço nenhum por parte da Sra. Cidade :).








S.   

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Letargia de Janeiro

O início de janeiro tem qualquer coisa que entorpece os sentidos e amolece a vontade de fazer seja o que for. A ressaca das festividades é sempre grande e este ano bateu mais forte pelo facto de as ter antecipado com mais intensidade do que noutros anos, e por ter investido mais de mim do que é normal. Se não vejamos: Natal, visita dos primos, passagem de ano, visita antecipada a Hampton Court, semana em Portugal. Tudo isto em cerca de 3 semanas fez com que durante bastante tempo tivesse a cabeça a fervilhar de excitação. Com o fim de tudo isto deparei-me novamente com uma extensão de tempo indefinido que se estende pelo menos até ao verão. Não admira que quando regressei de Portugal sentia-me esvaída de forças e sem especial vontade de fazer fosse o que fosse. O que não é muito positivo dado que ainda tenho um essay para fazer...

Isto foi o que pensei ontem. Felizmente não durou muito. Um entusiasmo enorme por voltar às aulas na universidade impediu-me de cair na letargia que já adivinhava. Não pensei que voltar às aulas uma semana antes do previsto se tornasse tão positivo :). Com tal em vista encontrei a energia necessária para desfazer as malas, ir às compras e tornar a casa habitável novamente (cheguei à conclusão que as tarefas domésticas me fazem feliz. Triste, eu sei...).

Hoje o primeiro dia de aulas correu bastante bem. A aula em si não foi nada de especial, tratou-se dos aspetos organizativos da disciplina, marcação de apresentações e plano das aulas. Mas para a minha mente obsessivamente organizada e planeadora é ótimo saber quando vou ter uma das 3 apresentações que já sei vêm aí e o que vamos dar em cada semana, mais a lista exaustiva de textos a consultar. Ah, e a lista de temas do essay final, para ir já escolhendo o que tratar (apesar de só o ter de entregar no final de abril. Mente obsessivamente organizativa, pois).

Finalmente fiz o que já devia ter feito há mais tempo: entrei na loja da King's e comprei uma sweat-shirt com o logótipo da univ. Felicidade :). Estive quase meia-hora para escolher a cor, mas lá me decidi pelo preto. 

Neste momento estou à espera que a minha tosse passe para poder começar no ginásio aqui da zona. Foi uma resolução tomada assim que me vi num espelho de corpo inteiro pela primeira vez em 3 meses (o meu quarto de Portugal tem essa desvantagem, lol). Vamos ver se é resolução para durar.

Londres está sonolenta. Não sei se porque da última vez que andei por aí foi na loucura dos saldos a seguir ao Natal e as ruas estavam a abarrotar, se é o meu preconceito em relação ao início de janeiro, mas Londres parece efetivamente ter menos gente na rua. Não é necessariamente uma coisa má. Já o mesmo não posso dizer da heavy rain que parece que aí vem. :/





P.S. - Ano Novo significa novo acordo ortográfico. Se a RTP começou a utilizá-lo acho bem começar a habituar-me a escrever de acordo com o acordo. Não sinto qualquer tipo de relutância. Se a língua portuguesa evolui é sinal de que está viva e recomenda-se. :)


S.